domingo, 31 de dezembro de 2006

sábado, 30 de dezembro de 2006

Um crime que castiga um criminoso ?

Hoje morreu Saddam um criminoso, um ditador, um homem que se escondia na sua fé para cometer atrocidades, um homem que matou e que agora foi morto. Diz o ditado que “com ferros matas, com ferros morres” mas será que foi feita justiça ? Será esta a forma correcta de fazer justiça ? Será que o homem que ordenou a morte de Saddam é um justiceiro ou será ele um criminoso igual ao homem que condenou ? As opiniões serão muito diferentes estou certa, para uns a morte é uma forma de justiça, para outros é uma atrocidade.
Agora pergunto eu, vamos matar todos os criminosos e ditadores ? Vamos enforcá-los ? Então para quando será a vez do Bush ? Será ele melhor que o Saddam ? O presidente americano também é um ditador, é criminoso, mas embrulha os seus crimes no papel da falsa democracia, da falsa liberdade, etc etc etc … Quantos homens, mulheres e crianças não morreram vitimas das armas Americanas ? Quantos países não foram alvo da tirania e egocentrismo americano ? Quantos discursos tirânicos todos nós não ouvimos pela boca deste ditador, que no fim faz sempre uma referência hipócrita ao seu Deus. Vamos mata-lo também ?
Acredito que a morte não é solução, muito menos uma forma de justiça e custa-me pensar que em pleno sec XXI ainda tenhamos que presenciar situações retrógradas como esta. Um crime merece sempre castigo, mas até que ponto é certo cometer um crime para punir um criminoso ?

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Para ti - Viseu Sra. da Beira

(Vamos imaginar que estamos sentados num dos bancos de jardim do Rossio, que olhamos quem passa)
Quantas pessoas, quantos rostos diferentes, quantas convicções, quantos ideais, quantos pensamentos não revelados, quantos segredos escondidos, quanta vontade de falar e tantas vezes calar. Quantas destas pessoas não pensam da mesma forma que o nosso amigo Bazzokas? Quantas destas pessoas não questionam o que ele questiona? Então o que o torna diferente, porque razão quis ele partilhar as suas ideias?
Todos nós somos críticos, mas existem 2 tipos de críticos diferentes, o critico do “deixem-me estar no meu cantinho” e o critico do “eu quero mudar alguma coisa”. O Bazzokas é sem duvida aquele que, certo das suas convicções e ideologias quer mudar alguma coisa, quer fazer-se ouvir (e deixa-me que te diga, que o fazes muito bem). Tu não és o critico do “deixa-me estar no meu cantinho”, aquele que refila a nada faz, aquele que fala mas que deixa andar porque é apenas mais um e não está para se chatear, mas também não criticas só pelo prazer de criticar, não tens o “vicio” da critica fácil. Aquilo que durante estes dois anos, foi escrito no Viseu Sra. da Beira foi sempre uma critica construtiva, um pouco ácida talvez, mas sempre na dose recomendada. Dizes o que vai mal, mas também não te calas quando tens que elogiar. Isso sim é criticar : )
Por isso, para e pensa, mas volta, porque Viseu precisa de ti e de todos aqueles que querendo fugir da mediocridade do ver ouvir e calar, escolheram esta forma para deixarem gravadas em palavras as suas ideias. Isto sim é serviço público.
Agora só me resta dizer …
… amigo Bazzokas vou sentir saudades, e por isso volta o mais rapidamente possível porque as saudades fazem mal para a saúde …
: )

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

O presépio de Natal do 14º RI

Li por ai que o presépio que o 14º RI era “de muito mau gosto” uma vez que não é um presépio convencional, atendendo que os reis magos foram substituídos por militares armados. Diz o mesmo que o presépio foi feito sem pensar em paz e amor. Pois eu gostaria de deixar aqui a minha opinião sobre este presépio tão polémico.
Em primeiro lugar queria relembrar que a falta de amor ou de paz não esta naquele objecto a que chamamos de arma, esta sim nas atitudes do ser humano. Uma arma é simplesmente um objecto igual a tantos outros, que mal manipulado pode provocar a morte ou o sofrimento de outra pessoa, mas que utilizado com bom senso pode ser um instrumento valido, pode mesmo ser símbolo de paz e amor. Muitas atrocidades foram cometidas e muitas armas foram usadas contra a vida humana, mas também muitas armas foram usadas para garantir a segurança e os direitos de muitos que se viram privados de Liberdade. Foram os militares que com as suas armas nos devolveram a Liberdade em Abril de 1974 ( e que as mantiveram serenas sem uma mancha de sangue), foram os militares que partiram para Timor, para defender com as suas armas um povo que foi sacrificado pelas armas de outros. Foi por amor a uma causa e ao próximo que estes homens partiram, com as suas armas. Por isso uma arma tem o significado que quem a usa lhe dá. Não nos podemos esquecer que neste presépio que falo, os militares estão de joelhos perante um menino Jesus, num símbolo de humildade, prestando-lhe homenagem. Existirá maior símbolo de paz e amor que a figura de Deus menino no presépio de Natal ? Para além de que qualquer militar que se orgulhe da farda de usa tem como valor a luta pela igualdade e liberdades de todo e qualquer ser humano, o bom militar não é aquele que dispara armas para matar a esse dou o nome de mercenário. È por isso que não vejo o presépio deles como um “mau gosto” é simplesmente uma forma original de representarem o Natal. E foi com esta ideias diferente que saudaram o Natal, dando a todos os Viseenses uma mensagem de Boas Festas (eles poderiam deixar este presépio longe dos nossos olhares, mas não eles mostraram vontade de o partilhar com todos o que por ali passam). Esta foi uma atitude de abertura do 14ºRI para com a comunidade, estamos no Natal meus amigos : ) Deixemo-nos de mesquinhices, pode ser ?

Beijinhos a todos
: )

domingo, 10 de dezembro de 2006

Mais uma vez a historia das luzes de Natal

Durante uma conversa banal sobre Viseu, voltou à baila a historia das luzes de Natal. Bem eu também acho muito bonito todo este cenário natalício, ainda ontem de noite tive a oportunidade de me deliciar com o Rossio, que esta lindo.
Mas fico chateada por ver que se continua a subestimar a inteligência dos viseenses. Dão-nos enfeites de Natal como quem milho aos pombos, neste caso os pombos somos todos nós, que todos felizes da vida vamos passeando pela nossa bela cidade iluminada pelas luzitas cintilantes.
Alguém um dia disse-me que olho para Viseu com um olhar apaixonado, talvez seja por isso, que temo o dia em que as luzes se apaguem, o dia em que todos nós possamos ver o resultado dos contínuos erros que nesta cidade se continuam a cometer, (sempre protegidos pelo brilho das luzes).
Agora pergunto, será isto que realmente interessa ?
Gosto muito da iluminação deste Natal, mas gostaria de ver a mente de quem nos governa também mais iluminada, (mas se não for pedir muito) durante todo o ano.

Beijinhos e desculpem o mau humor
: )

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Já pararam para ver Viseu ?

Dizem que a natureza é sábia e por isso viseenses parem e olhem tudo o que está em vossa volta. Já viram as árvores desta cidade?
Elas estão ali no mesmo sítio ano após ano, foram testemunhas de inumeras historia, são um marco do tempo que passou, são parte desta cidade. Mas a natureza é tão perfeita, que as renova a cada ano. Todos os anos as suas folhas caem, ficam despidas, passam pelos ventos do Inverno, pelo frio que vem da serra, mas logo vem a primavera e tudo se renova.
Mas é difícil ser como estas árvores da nossa cidade, é difícil deixar cair as nossas folhas, que com o tempo se tornaram caducas. È difícil ficar despido e ultrapassar o rigor do Inverno, mesmo sabendo que a primavera vai chegar.
Quantas primaveras esta cidade já perdeu, porque os seus governantes tiveram medo de deixar cair as suas folhas?

Fica a pergunta no ar …

domingo, 3 de dezembro de 2006

A Ti Viseu - Declaração de Amor Imperfeito

"Apenas hoje descubro nos teus olhos a razão do meu amor.
Somente agora o véu caiu dos meus olhos e vejo imperfeições, que adorava e não sabia.
Pois a perfeição é insossa quando se trata de paixão.
Não sei se te amo mais pelos seus defeitos ou pelas tuas qualidades. Se me perguntar quais são tuas qualidades, ficará tão parecido com tantos outros.
Mas é nas tuas imperfeições
que me encontraram e me encanto.
Pois te torna únic e singular.
Talvez seja apenas a minha verdade.
Que são únicas para cada um.
Eu o amo pelos seus humores, sabores e cores."

Autor desconhecido

sábado, 25 de novembro de 2006

Viseu Graciosa


Ó Viseu Graciosa
Cidade tu és jardim
Tens flores em teus recantos
Ó Viseu tu és assim

Em ruelas e calçadas Em cantos e guitarradas
Canto a ti Viseu, minha cidade
Em vielas e arruadas
Em prosas e cantatas
Canto s ti Viseu, minha saudade

Viriato em tua guarda
E lá no alto a Sé
Dom Duarte, Infante Henrique
Imponente e sempre em pé

Em ruelas e calçadas Em cantos e guitarradas
Canto a ti Viseu, minha cidade
Em vielas e arruadas
Em prosas e cantatas
Canto s ti Viseu, minha saudade

Em ti há sete torres
Que se euguem para o céu
São marcos da tua glória
Que o povo não esqueceu

Em ruelas e calçadas Em cantos e guitarradas
Canto a ti Viseu, minha cidade
Em vielas e arruadas
Em prosas e cantatas
Canto s ti Viseu, minha saudade

Hino a Viseu, original da Tundão 1998- IPV

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Viseu

Viseu minhas linda cidade :)

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